Meu coração transitando entre vermelho vivo e azul perolado, chegou, por fim, ao gelo anestesiado.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
Anacrônico
A efemeridade me assusta tanto que chego a me encantar, fico perplexa diante da velocidade com que o futuro chega que me prendo ao passado como algo que estava perdido e acabei de achar.
Ghita Galvão
Ciranda
Era uma aflição e era tal, que ela tremia de amor e dor ao mesmo tempo, que ela inflava e secava de tal maneira que parecia uma dança, e parava abruptamente quando se dava conta, que não era.
Ghita Galvão
Castelo de areia
Eu vivo da construção de castelos pouco resistentes em bases pouco sólidas.
Na iminência do menor dos ventos, brisa mesmo,ele balança, se inclina para os lados,fico aflita.
Vivo então, consumida pela ansiedade da queda de uma composição mal feita.
Na iminência do menor dos ventos, brisa mesmo,ele balança, se inclina para os lados,fico aflita.
Vivo então, consumida pela ansiedade da queda de uma composição mal feita.
Ghita Galvão
A insustentável leveza de ser eu
Meu peso afunda as minhas pernas no chão,
me joga contra o concreto,
o transforma em líquido e de novo sólido.
Meu peso me doi o peito,
Talvez por ser tão perto das costas.
me joga contra o concreto,
o transforma em líquido e de novo sólido.
Meu peso me doi o peito,
Talvez por ser tão perto das costas.
Ghita Galvão
Direito
Sonho em viver uma poesia que alterne entre leveza e peso, sem meios termos e com direito a todos os sentimentos possíveis, calmamente, cada um esperando a sua vez, sem exitar.
Ghita Galvão
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